2º PRÉMIO > VIRA COSTAS À DITADURA DA BELEZA! |
ESCOLA: | Externato Cooperativo da Benedita |
EQUIPA: | Cerebrum com Pinta! |
ELEMENTOS: | Carolina Serrazina e Inês Tinta |
PROFESSOR: | Paula Cristina de Almeida Maria Castelhano |
FOTOGRAFIAS E MEMÓRIA DESCRITIVA |
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Vira costas à ditadura da beleza! Dos temas apresentados no regulamento do concurso escolhemos aquele que se relaciona com questões alimentares, mais precisamente a anorexia nervosa – distúrbio alimentar. Tínhamos como principal objectivo apelar o público-alvo, população jovem, para esta temática tão problemática e cada vez mais frequente. Deste modo, estabelecemos como prioridade na decoração do capacete o uso de alimentos como materiais, propositadamente para haver uma relação directa com o tema “comida”. Como analogia ao capacete, utilizámos um tuperware velho das nossas cozinhas, uma vez que este virado ao contrário se assemelha a um capacete e, também, na tentativa de não esquecer os 3R’s – reciclar, reduzir e reutilizar. Os rebordos do “capacete” foram decorados com feijão e grão secos e, ainda, algumas gomas comercializadas nos cafés, dispostas de forma a transmitirem dois smiles: um triste e um alegre. A simbologia destes materiais é crucial para uma melhor compreensão geral da mensagem: o feijão, sendo ele uma leguminosa escura, foi associada a um ambiente ténue, estando presente, por isso, em todo o redor do smile infeliz. |
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Por sua vez, apresentando o grão uma cor mais clara, foi colocado na outra metade do “capacete”, acompanhando, de certo modo, o smile feliz. Como se pode observar no trabalho final, há uma simetria em relação à proporção dos materiais utilizados no lado “bom” e no lado “mau”. Com isto, pretendemos evidenciar que a vida contempla esses mesmos lados, não devendo nós, seres racionais, querer fugir, de certo modo, a qualquer um deles. Contudo, não devemos, também, aprisionar-nos somente a uma faceta e viver de olhos postos apenas na alegria ou na infelicidade. O topo do taparware foi coberto com ervilhas, representando estas uma analogia ao “mundo saudável”. Aí se encontra uma boneca reutilizada, sentada num sofá que, curiosamente, está simbolizado por um hambúrguer. A rapariga encontra-se enrolada a dois fios de massa esparguete, simbolizando a prisão em que vivem as anorécticas, como se se sentisse amarrada por algo que não a liberta. Em frente à jovem, colocámos um espelho, pois achámos ser um objecto significativo e que, de certo modo, caracteriza um pouco esta doença, uma vez que é ele que reflecte a nossa imagem e que, por isso, é quem nos diz o que vemos. (...)
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